24/7/2008 - Pequenos inventores, grandes invenções: exposição apresenta trabalhos dos alunos do Fundamental 1

 

Interesse e disposição foram elementos fartos durante as aulas de Ciências e Informática do 1º semestre, cujo conteúdo aprendido culminaria na exposição Pequenos inventores, grandes invenções.
Voltada aos alunos do 5º ano, a mostra reuniu mais de 300 trabalhos que contemplaram ciência e tecnologia. Com ajuda da Robótica, os estudantes montaram um invento mais interessante que o outro, valendo-se de conceitos como eletricidade, magnetização, velocidade, força e redução.
“Por tratar-se de uma atividade interdisciplinar, com o aprendizado do tópico sobre eletricidade nas aulas de Ciências, em grupos ou individualmente, os alunos partiram para a prática confeccionando circuitos elétricos, enquanto que, nas aulas de Informática, a idéia principal foi a construção de brinquedos com mecanismos simples, utilizando um pequeno motor de corrente contínua diretamente ligado a duas pilhas”, conta Laís, coordenadora de Ciências do Ensino Fundamental 1.

Soluções inusitadas
Com essa proposta, os inventores tiveram a oportunidade de encontrar soluções inusitadas para resolução dos desafios.
Outro ponto relevante é que todas as peças para a produção dos inventos vieram de sucatas e dos próprios brinquedos das crianças, além dos materiais (motor, fios, porta-pilhas etc.) oferecidos pela escola, atendendo à palavra de ordem usada hoje em dia: “reaproveitamento”, tendo em vista a preservação do meio ambiente.
“Os resultados foram muito interessantes e todos se envolveram no projeto. O auge da participação foi verificado durante as sessões de montagem e testes dos experimentos, que apresentaram as mais variadas situações possíveis. Em algumas unidades foi montada até mesmo uma piscina, para incentivar os estudantes a desenvolverem suas habilidades na observação de fenômenos que envolvem movimento”, explica a coordenadora da disciplina de Informática do Ensino Fundamental 1, Mônica Moreira.

Robôs, submarino, Magnekit ...
Os alunos expuseram trabalhos que chamaram muita atenção dos visitantes da mostra. Um deles foi um robô de tamanho semelhante ao de uma criança. Feito à base de garrafas PET, tampinhas e caixas de papelão, o protótipo carrega uma antena produzida com mola, que possui um circuito elétrico; os olhos, feitos com lâmpadas, acendem por meio de fios de cobre levados até o soquete e as pilhas.
Outra invenção que nasceu das mãos de estudantes foi a construção de um submarino. Conforme suas criadoras, Mariana e Natália, o objeto assemelha-se a uma usina hidrelétrica, porém, em vez de utilizar os recursos naturais para produzir energia, uma pilha ligada ao fio de cobre e um motor dão conta do recado perfeitamente.
Um grupo de alunos demonstrou a utilidade da força magnética no trabalho Magnekit. Para tanto, não economizaram em ímãs, bolinhas de aço, fios de cobre e de nylon, clipes, papelão, fitas adesivas e pilhas. Um super avião-barco também saiu de uma mente engenhosa de José Henrique, o criador da obra, fez o avião-barco voar, flutuar e tornar-se lanterna, quando necessário. Ah, e nada de sentir calor: as hélices do avião também se transformam em ventilador.
Além de todo o empenho nas produções, merece aplauso a participação das famílias dos alunos na atividade, já que parte do projeto é feita em casa. Marcelo, pai da aluna Lígia, parabenizou os professores e disse que “para alguns alunos, a iniciativa certamente antecipa o futuro, porque desde já notamos os pequenos cientistas em ação”. A filha complementa que a atividade a ensinou a origem da eletricidade e os danos que as usinas hidrelétricas causam ao meio ambiente.
“Pela primeira vez vimos nossa filha realmente envolvida em uma atividade educativa cujo retorno foi de seu total entendimento. Agradecemos ao corpo docente pela dedicação”, comentam Marcio e Patricia, pais da aluna,  Laís.
Adriana, mãe da aluna Carolina, conta que ficou admirada com a criatividade e a qualidade dos trabalhos. “O que vi foram alunos empolgados esclarecendo sobre todo o funcionamento das invenções, o que mostra que realmente aprenderam”, diz Adriana.

 

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